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A morte e a morte de Quincas Berro D´Água

As “opiniões” acerca da vida do Senhor Joaquim Soares da Cunha divergem. Para a família foi um funcionário das Mesas de Renda Estadual, criado em boas famílias, pai e cidadão exemplar.

Desaparecido aos cinquenta anos, a família pretendia organizar um funeral digno, resgatando a dignidade do morto e da família. Para os parceiros da boémia - Curió, Nego Pastinha, Cabo Martim e Pé de Vento - era o Quincas, um grande companheiro, cheio de vitalidade, desbragado e que tinha vivido à margem das convenções sociais. Para os seus amigos de copos e de briga era necessário que, antes do enterro, o morto os acompanhasse e bebesse uma última cachaça.

No velório, organizado pela família que insistia na versão de uma morte tranquila e sem atropelos, comparecem os companheiros de boémia para prestar uma última homenagem. Acontece que o cadáver desapareceu e algumas testemunhas, posteriormente, descreveram detalhes absurdos de mais uma aventura de Quincas com os seus companheiros de cachaça. A morte de Quincas continua a ser um mistério pois o seu cadáver nunca mais apareceu…

Consta que Vinícius de Moraes elegeu-a como a melhor novela da literatura brasileira e alguns críticos a consideram como a obra prima de Jorge Amado. É um texto curto (100 páginas), cheio de humor. Acredito que vão gostar.